MORENO |You put your arms around me and I'm home

O meu poema não começaria comigo com uma lingerie de renda preta que eu vesti só para mim, começaria com uma casualidade, duas pessoas, tu e eu, na parte de trás de um carro, com as roupas e preconceitos despidos. Não ambicionando ser uma poetiza, escondo os meus sentimentos em prosa, mas sei que os vês quando nos olhamos nos olhos... 

Também sei que quando estamos lá, nos bancos traseiros, tudo o que importa és tu, mesmo quando as coisas não estão assim tão bem e principalmente quando não temos nada para dizer e tudo o que fazes é perguntar me o quê que foi enquanto me observas com o teu doce sorriso no rosto. O mesmo que te cria umas pequenas covinhas nas maças do rosto, que têm o poder de te dar um ar inocente, mesmo sabendo que és o diabo em pessoa.

Tudo é mais fácil contigo, principalmente sorrir e ser feliz, motivo pelo qual não me importo do que vem depois de passarmos para os bancos de trás do teu carro mesmo sabendo que isso significa perder me de luxúria nos teus braços.

Levas me a fechar os olhos ao pecado de uma forma tão súbtil que julgo que nem tu te apercebes que exerces esse tipo de influência sobre mim. E é dessa forma, que quando fecho os olhos e toco carinhosamente no teu rosto, para poder sentir a tua barba na ponta dos meus dedos, sei que um novo amor se prepara para substituir um antigo...

No início do post faço referência ao poema que a personagem Hannah Baker de 13 Reasons Why escreveu, podem lê-lo aqui. Não se esqueçam de subscrever. Afinal, quem está subscrito lê sempre primeiro. A imagem que ilustra este post não é conteúdo meu. Foi encontrada através do Pinterest e editada no editor online FotoJet.